O MENINO NA ENCRUZILHADA



Os antigos sempre diziam que em locais onde ocorreram mortes violentas, sempre são avistadas as almas daqueles que partiram, como se elas estivessem presas à esses pontos finais de seus corpos quando em vida.
E pelo que testemunhas pelo mundo todo relatam, isso realmente é real.

O Relato a seguir é justamente sobre esse tipo de acontecimento!

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O que eu vou contar para vocês aconteceu comigo e mais dois amigos meus nesse fim de semana passado!

Moro na cidade de Anapolis (Goiás) e por aqui quase não se ouve falar de "coisas sobrenaturais", sendo que eu era cético a respeito disso até algo acontecer comigo e meus amigos.
Nós temos um canal de humor no YouTube e então procuramos fazendas e chácaras pra gravar nossos vídeos.
Muitas vezes saímos no meu carro, ou no carro do Alexandre (foi ele que presenciou o ocorrido).
Naquele dia fomos no meu carro e levei minha esposa e meus filhos também.
Tudo ia tranquilamente, mas quando estávamos voltando, o carro começou a apresentar problemas mecânicos, não tinha forças nas subidas e em seguida ele simplesmente travou o motor, não ligava mais, nem saia mais do lugar.

Estávamos há mais ou menos quinze quilômetros de casa em uma estrada deserta, existindo apenas algumas casas próxima ao local onde o carro estragou.
Fiquei muito irritado com que aconteceu, por sorte lá pegava telefone celular, meio ruim de sinal, mas pegava.
Liguei pra minha prima buscar minha esposa e os meus filhos, sendo que os meus amigos também quiseram ir, mas ela não quislevá-los.
isso já era 17:30hs da tarde e tínhamos que andar muito ainda.
Então começamos a andar, fomos conversando e brincando pra não ter que pensar na distância, e a noite logo foi chegando, e pior que era lua nova, estava bastante escuro.
Nós tínhamos andado cerca de oito quilômetros e precisamos passar por uma encruzilhada e lá tinha algumas cruzes enterradas e também havia um tipo de casinha de pontos de ônibus  (muitos anos atrás passava ônibus por ali).
Eu estava no meio, o Alexandre no canto do barranco e o outro do meu lado esquerdo.

Quando estávamos quase chegando na encruzilhada, o Alexandre começou a ir na direção do meio da estrada, e eu estranhei a atitude dele;
"O que foi Alexandre? " perguntei pra ele, mas ele não me respondeu, apenas começou a andar mais depressa e a olhar pra trás.
Perguntei novamente, ao ligar a lanterna do celular, pude ver que ele estava pálido e passando muito mal e bastante assustado.
Quando ele apontou com a mão para a casinha do ponto de ônibus na encruzilhada ele falou trêmulo:

- "Tem um menino sentado debaixo da casinha".

Pensei que fosse brincadeira dele para nos assustar, mas ao ver o estado dele e do jeito que ele falou, senti minha espinha gelar.
Arrepiei até os últimos cabelos da cabeça, e nosso outro amigo iluminou com a lanterna do celular, mas não havia ninguém lá.
Pudemos ver duas cruzes e uma delas era mesmo de uma criança.
Saímos mais apressados do que nunca do lugar, tivemos que jogar um pouco de água no rosto do Alexandre, e ele começou a querer desmaiar, mas logo foi se recuperando.
Ele não quis mais ir no canto do barranco de jeito nenhum, e logo apressamos mais o passo e chegamos em casa.
Até hoje ele diz que está assombrado com o que viu.
Fui falar com a minha avó a respeito do acontecido, e ela disse que aquela encruzilhada é realmente assombrada e que muitos presenciaram o que o Alexandre viu.
De uma coisa eu tenho certeza, não passo mais nunca por ali e principalmente à noite.


Grande abraço pra todos vocês!!!

 

 

 

Islrael Carlos Calixto
Anápolis - Goiás - Brasil
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